Quais os Sintomas de Pedras nos Rins?

25 outubro, 2025

Quais são os sintomas de pedras nos rins?


Imagine sentir uma dor tão forte que parece impossível se movimentar ou encontrar alívio. Essa é exatamente a sensação de quem enfrenta pedras nos rins. Apesar de pequenas, essas formações sólidas podem causar desconfortos intensos e sintomas variados. Além disso, identificar precocemente os sinais dos cálculos faz toda a diferença para evitar complicações e preservar a saúde dos rins.

Quando as pedras nos rins causam sintomas

Na maioria das vezes, elas permanecem silenciosas enquanto estão dentro do órgão. No entanto, quando se deslocam em direção ao ureter — o canal que conecta o rim à bexiga —, o quadro muda completamente. Nesse momento, surge a dor intensa e outros sintomas típicos, pois ocorre uma obstrução do fluxo urinário.

Sintomas mais comuns de pedras nos rins

Dor intensa (cólica renal)

O sintoma mais marcante é a dor aguda nas costas, conhecida como cólica renal. Normalmente, ela começa na região lombar e pode irradiar para a barriga, virilha ou genitais. Além disso, a dor vem em ondas, alternando momentos de alívio e picos de intensidade. Em muitos casos, pessoas com pedras nos rins descrevem essa dor como uma das mais fortes já sentidas.

Sangue na urina (hematúria)

A presença de sangue na urina é outro sinal frequente de cálculos renais. A urina pode ficar rosada, avermelhada ou escura devido à irritação e pequenas lesões que a pedra provoca nas paredes do trato urinário. Portanto, se houver mudança na cor da urina, é fundamental investigar a possibilidade de litíase urinária.

Alterações para urinar

Os cálculos não causam apenas dor. Eles também podem alterar o padrão urinário. Pode haver vontade de urinar com mais frequência, sensação de ardor ou dificuldade para eliminar urina. Essas alterações são mais comuns quando a pedra está próxima à bexiga. Assim, mudanças no hábito miccional podem indicar a presença dos cálculos.

Enjoo e vômito

A dor causada pelas pedras nos rins pode provocar náuseas e vômitos intensos. Isso ocorre porque os rins e o trato digestivo compartilham regiões nervosas semelhantes. Em consequência, o mal-estar costuma ser forte e contínuo, agravando ainda mais o sofrimento do paciente.

Urina turva e com cheiro forte

Alguns casos vêm acompanhados de infecção urinária. Nesses casos, a urina tende a ficar turva, espessa e com odor forte. Essa combinação de sintomas é perigosa e precisa de tratamento imediato, pois pode indicar infecção bacteriana no rim.

Sinais de alerta que exigem atendimento imediato

Alguns sinais indicam que as pedras nos rins podem estar causando complicações sérias. Procurar um médico com urgência é essencial se houver:

  • Febre e calafrios

  • Dor que não melhora com remédios comuns

  • Náuseas e vômitos persistentes

  • Dificuldade ou ausência de urina

Esses sintomas podem indicar infecção ou obstrução total, situações que exigem intervenção médica imediata.

Pedras nos rins sem dor

Nem todas as pedras nos rins causam sintomas. Elas podem ser descobertas por acaso em exames de rotina, como ultrassonografia ou tomografia. Mesmo quando indolores, precisam de acompanhamento, pois podem crescer e causar crises no futuro.

Variação dos sintomas conforme o local da pedra

A intensidade dos sintomas depende de onde as pedras estão localizadas. Por exemplo:

  • No rim: podem causar dor leve ou nenhum sintoma.

  • No ureter: provocam cólica renal intensa.

  • Perto da bexiga: causam urgência urinária e dor no baixo ventre.

Portanto, a localização da pedra influencia diretamente o tipo de desconforto que o paciente sente.

Complicações das pedras nos rins

Quando não tratadas, as pedras nos rins podem levar a complicações graves. Entre elas estão a infecção urinária, hidronefrose (inchaço do rim por acúmulo de urina) e até perda da função renal. Assim, buscar ajuda médica logo aos primeiros sinais é essencial para evitar consequências maiores.

Fatores de risco para pedras nos rins

Vários fatores aumentam a probabilidade de desenvolver pedras nos rins, como:

  • Ingestão insuficiente de água

  • Dieta rica em sal e proteína animal

  • Histórico familiar

  • Obesidade e sedentarismo

  • Climas quentes e desidratação frequente

  • Doenças como gota ou hiperparatireoidismo

Desse modo, manter hábitos saudáveis é uma excelente forma de prevenir pedras nos rins.

Quando ir ao médico

Procure um médico se sentir dor intensa nas costas, sangue na urina ou febre acompanhada de dor. Mesmo sintomas leves, como urina escura ou vontade frequente de urinar, podem ser os primeiros sinais de pedras nos rins em formação. O diagnóstico precoce facilita o tratamento e evita complicações.

Como prevenir pedras nos rins

Por fim, a melhor forma de lidar com pedras nos rins é preveni-las. Beber bastante água é a medida mais eficaz, pois ajuda a diluir as substâncias que formam os cálculos. Além disso, uma dieta equilibrada, com pouco sal e carne vermelha, e o acompanhamento médico regular são passos essenciais para evitar o reaparecimento das pedras.

 

Como Tratar Pedras nos Rins - O guia completo

25 outubro, 2025

Como Eliminar Pedras nos Rins: Dicas e Tratamentos Baseados em Evidência

Se você já enfrentou pedras nos rins, sabe como a dor pode ser intensa e inesperada. Mas há boas notícias: hoje existem vários tratamentos seguros, modernos e eficazes para eliminar as pedras e evitar que elas voltem. A seguir, conheça as opções médicas recomendadas e os hábitos comprovados que ajudam a prevenir novos episódios — tudo de forma clara, prática e embasada na ciência.

Pedra nos rins (Cálculo Renal): Sintomas, Causas e Tratamentos – Saúde ...


O que são e por que surgem as pedras nos rins

As pedras nos rins se formam quando a urina fica muito concentrada, o que facilita o acúmulo de minerais e sais. Esse processo cria pequenos cristais que podem crescer e causar dor ao bloquear o fluxo da urina. Entre as causas mais comuns estão a baixa ingestão de água, o excesso de sal ou proteína animal e algumas doenças metabólicas.

Por isso, manter uma boa hidratação é o primeiro passo tanto para o tratamento quanto para a prevenção.


Tratamentos eficazes para eliminar pedras nos rins

A escolha do tratamento depende do tamanho e da localização da pedra, assim como dos sintomas do paciente.

Quando as pedras são pequenas

Em geral, cálculos de até 5 mm podem sair naturalmente. Para ajudar nesse processo:

  • Beba muita água — o ideal é manter o volume urinário acima de 2,5 litros por dia.

  • Use medicamentos para dor — anti-inflamatórios costumam ser mais eficazes.

  • Medicamentos expulsivos — remédios como a tamsulosina (um alfa-bloqueador) relaxam o canal urinário e facilitam a eliminação.

Essas medidas simples aumentam muito as chances de o cálculo ser eliminado sem procedimentos.

Quando as pedras são grandes

pedras acima de 10 mm costumam precisar de intervenção médica. Nesse caso, os urologistas podem indicar:

Litotripsia extracorpórea (LECO)

Um método sem cortes, que usa ondas de choque para quebrar a pedra em pedaços menores — eliminados pela urina nos dias seguintes. É rápido, indolor e feito de forma ambulatorial.

Ureteroscopia

Técnica minimamente invasiva em que o médico insere um pequeno aparelho pela uretra até atingir o cálculo. O laser fragmenta e remove as pedras com precisão.

Cirurgia percutânea (ou mini-PCNL)

Usada quando os cálculos são grandes (acima de 2 cm). O cirurgião faz uma pequena incisão nas costas e retira os fragmentos diretamente do rim. Apesar de parecer complexa, é segura e tem excelente taxa de sucesso.


Como evitar novas pedras nos rins

Metade das pessoas que tem pedras nos rins pode ter outro episódio em até dez anos. Por isso, adotar novos hábitos é fundamental. Veja as medidas preventivas com maior respaldo científico:

1. Hidratação constante

Beber água ao longo do dia é a melhor forma de prevenção. Urina clara é sinal de boa hidratação. Em dias quentes ou de muito exercício, aumente o consumo.

2. Reduza o sal

O excesso de sódio faz o corpo eliminar mais cálcio na urina, o que facilita a formação de pedras. Prefira temperos naturais e evite produtos ultraprocessados.

3. Consuma cálcio na alimentação

Não elimine o cálcio da dieta — ele ajuda a equilibrar a absorção de oxalato e reduz o risco de novos cálculos. Leite, iogurte e queijos são boas opções em quantidades moderadas.

4. Diminua carnes vermelhas e embutidos

Esses alimentos aumentam o ácido úrico e reduzem o citrato urinário, favorecendo a formação de pedras. Substitua parte das proteínas por vegetais, grãos e ovos.

5. Aposte em frutas e vegetais

Eles aumentam o citrato, uma substância natural que inibe a cristalização nos rins.

6. Evite refrigerantes e bebidas adoçadas

Essas bebidas concentram sais e reduzem a eficiência dos rins. Prefira água, sucos naturais e água com limão.


Quando o médico pode indicar tratamento preventivo

Em alguns casos, exames mostram desequilíbrios que favorecem a formação de pedras nos rins. O urologista pode, então, recomendar medicamentos específicos:

  • Citrato de potássio: reduz novos cálculos e melhora o pH urinário.

  • Diuréticos tiazídicos: diminuem o cálcio na urina.

  • Alopurinol: controla o ácido úrico, indicado para quem tem cálculos desse tipo.

Esses tratamentos são ajustados de forma individual, conforme o tipo de pedra e os resultados dos exames laboratoriais.


Quando procurar ajuda médica

Nem sempre as pedras nos rins dão sinais claros, mas há sintomas que exigem atendimento rápido. Vá ao pronto-socorro se apresentar:

  • Dor intensa que não alivia com remédios;

  • Febre com calafrios;

  • Dificuldade para urinar;

  • Náuseas e vômitos persistentes.

Essas situações podem indicar obstrução ou infecção nos rins — condições que precisam de atenção imediata.

 

Urologista: O que faz, o que trata e quando procurar?

16 julho, 2025

Urologista: O que faz e quando você deve procurar um?


Dr Walyson, Urologista



Muitas pessoas associam o urologista exclusivamente à saúde do homem, especialmente ao exame de próstata. Embora essa seja uma parte importante de sua atuação, a verdade é que este especialista cuida de um universo muito mais amplo, tratando problemas do sistema urinário de homens, mulheres e até crianças.

Entender o que faz um urologista é o primeiro passo para cuidar melhor da sua saúde e saber quando é o momento certo de procurar ajuda profissional.

O que é a Urologia?

A Urologia é a especialidade cirúrgica da medicina que se dedica ao diagnóstico e tratamento de doenças do sistema urinário de ambos os sexos e do sistema reprodutor masculino. Isso inclui órgãos vitais como os rins, ureteres, bexiga, uretra, além de próstata, testículos e pênis.

Um urologista é, portanto, o médico com treinamento especializado para tratar tanto condições clínicas, com medicamentos e terapias, quanto condições que exigem procedimentos cirúrgicos complexos.

Qual a diferença entre Urologista e Proctologista?

Essa é uma dúvida muito comum. De forma simples:

  • Urologista cuida do sistema urinário (rins, bexiga, etc.) e do sistema genital masculino (próstata, testículos).
  • Proctologista (ou coloproctologista) é o especialista que trata doenças do intestino grosso, do reto e do ânus.

Embora o exame de toque retal seja realizado por ambos para avaliar a próstata (urologista) e o reto (proctologista), suas áreas de atuação são distintas.

Quais doenças o urologista trata?

A área de atuação do urologista é vasta. Ele é o médico indicado para diagnosticar e tratar uma série de condições que podem ser divididas em algumas subáreas principais:

Doenças nos Rins e Vias Urinárias

Esta área é comum a homens e mulheres de todas as idades.

  • Cálculos renais (pedra nos rins): Tratamento para eliminar as pedras e prevenir sua formação.
  • Infecções urinárias: Principalmente as de repetição ou complicadas.
  • Incontinência urinária: Perda involuntária de urina, comum em mulheres após a menopausa e em homens após cirurgia de próstata.
  • Bexiga hiperativa: Vontade súbita e incontrolável de urinar.
  • Tumores: Câncer de rim, bexiga e outras partes do trato urinário.

Saúde Masculina e Sistema Reprodutor

Esta é a área mais conhecida da urologia.

  • Câncer de próstata: Diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento.
  • Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): Aumento benigno da próstata, que causa dificuldade para urinar.
  • Disfunção erétil (impotência sexual): Investigação das causas e tratamentos.
  • Ejaculação precoce: Diagnóstico e orientação terapêutica.
  • Infertilidade masculina: Investigação das causas da dificuldade para engravidar a parceira.
  • Vasectomia: Procedimento cirúrgico para contracepção definitiva.
  • Doenças nos testículos: Como varicocele, hidrocele e câncer de testículo.

Urologia Feminina

Sim, mulheres também se consultam com o urologista! As principais queixas são:

  • Incontinência urinária e prolapsos genitais ("bexiga caída").
  • Infecções urinárias recorrentes.
  • Cálculos renais.

Urologia Pediátrica

urologista também cuida de problemas congênitos ou adquiridos em crianças, como:

  • Fimose: Dificuldade em expor a glande.
  • Criptorquidia: Quando os testículos não descem para a bolsa escrotal.
  • Enurese noturna: O famoso "xixi na cama" após os 5 anos de idade.

Quais exames o urologista pode solicitar?

Para chegar a um diagnóstico preciso, o urologista pode solicitar diversos exames, como:

  • Exames de sangue: Como o PSA (Antígeno Prostático Específico) para a próstata.
  • Exame de urina: Para detectar infecções e outras alterações.
  • Ultrassonografia: Do aparelho urinário, próstata e testículos.
  • Urofluxometria: Mede a força do jato urinário.
  • Estudo urodinâmico: Avaliação completa do funcionamento da bexiga.
  • Tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Quando devo procurar um urologista?

É fundamental procurar um urologista se você apresentar qualquer um dos seguintes sintomas:

  • Dor ou ardência ao urinar.
  • Presença de sangue na urina.
  • Dificuldade para iniciar a micção ou jato de urina fraco.
  • Necessidade de urinar com muita frequência, especialmente à noite.
  • Dor na região lombar que pode indicar problemas renais.
  • Perda involuntária de urina ao tossir ou espirrar.
  • Nos homens, dor nos testículos, nódulos ou alterações na próstata.
  • Dificuldades relacionadas à vida sexual.

A importância da consulta preventiva com o urologista

Para os homens, a consulta regular com o urologista a partir dos 45-50 anos é essencial para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata, mesmo sem sintomas. Essa atitude simples pode salvar vidas.

Cuidar da saúde urológica é fundamental para o seu bem-estar geral. Não hesite em marcar uma consulta com um urologista para tirar dúvidas ou investigar sintomas. Prevenir é sempre o melhor caminho.




 

Cirurgia Robótica no câncer de Próstata

10 julho, 2025
O que é a Cirurgia Robótica da Próstata?

A cirurgia robótica da próstata, tecnicamente chamada de prostatectomia radical robótica assistida, é um procedimento minimamente invasivo, realizado com auxílio de um sistema robótico controlado por um urologista especializado. O método é utilizado principalmente para tratar o câncer de próstata localizado, permitindo a remoção precisa da glândula prostática com mínima agressão aos tecidos vizinhos.


Como Funciona a Tecnologia Robótica?

O sistema robótico, como o Da Vinci®, amplifica os movimentos das mãos do cirurgião, filtra tremores e oferece visão tridimensional ampliada da área operada. Pequenas incisões abdominais são feitas para a introdução dos braços robóticos e da câmera, tornando o procedimento menos invasivo do que a cirurgia aberta tradicional.


Indicações da Cirurgia Robótica

Segundo as diretrizes da European Association of Urology (EAU) e da American Urological Association (AUA), as principais indicações incluem:

- Câncer de próstata localizado (sem disseminação para outros órgãos)
- Pacientes com expectativa de vida superior a 10 anos
- Tumores que podem ser removidos completamente por via cirúrgica
- Casos em que se busca maior preservação das funções urinárias e sexuais

Benefícios e Vantagens da Cirurgia Robótica
- Menor sangramento intraoperatório
- Redução do tempo de internação hospitalar
- Recuperação pós-operatória mais rápida
- Menos dor e menor necessidade de analgésicos
- Cicatrizes menores e melhor resultado estético
- Maior precisão na preservação dos nervos responsáveis pela ereção e continência urinária
- Menor risco de infecção e complicações em comparação com a cirurgia aberta


Etapas do Procedimento
- Preparação e anestesia geral
- Realização de pequenas incisões abdominais
- Introdução dos braços robóticos e câmera
- Remoção da próstata e, se necessário, de linfonodos próximos
- Reconstrução do trato urinário
- Fechamento das incisões

O procedimento dura, em média, de 2 a 4 horas, dependendo da complexidade do caso e da experiência da equipe cirúrgica.


Dúvidas Mais Comuns

1. Cirurgia Robótica é Melhor que a Convencional?

Diversos estudos mostram que a cirurgia robótica proporciona menor sangramento, recuperação mais rápida e menor risco de complicações pós-operatórias. No entanto, os resultados oncológicos (controle do câncer) são semelhantes aos da cirurgia aberta ou laparoscópica, desde que realizados por equipes experientes.

2. Quais os Riscos e Complicações?
- Incontinência urinária:
A maioria dos pacientes recupera o controle urinário em até 6 meses, especialmente com técnicas de preservação nervosa.

- Disfunção erétil:
O risco existe, mas é reduzido pela precisão do método robótico e pela preservação dos nervos eréteis.

- Infecção e sangramento:
Raros, especialmente em centros com protocolos de segurança bem estabelecidos.

- Lesão de órgãos próximos:
Incomum, mas possível em casos complexos.

3. Como é a Recuperação?
- Internação média:
2 dias

- Retorno às atividades leves:
2 a 3 semanas

- Retorno ao trabalho:
4 a 6 semanas, dependendo da atividade

- Retirada do cateter urinário:
Geralmente após 7 a 10 dias

- Acompanhamento:
Exames regulares de PSA para monitorar recidiva

4. A Cirurgia Robótica Cura o Câncer de Próstata?
A cirurgia é considerada curativa para câncer de próstata localizado. O acompanhamento regular com exames de PSA é fundamental para detectar possíveis recidivas precocemente.

5. Quem NÃO Pode Fazer Cirurgia Robótica?
- Pacientes com câncer de próstata avançado ou metastático
- Pessoas com condições clínicas graves que contraindiquem cirurgia
- Próstatas muito volumosas ou anatomia desfavorável exigem avaliação individualizada

Comparativo: Cirurgia Robótica x Outras Técnicas



Preparo para a Cirurgia
- Avaliação pré-operatória:
Exames laboratoriais, de imagem e avaliação cardiológica.

- Jejum:
Normalmente de 8 horas antes do procedimento.

- Suspensão de medicamentos:
Especialmente anticoagulantes, conforme orientação médica.

- Orientações específicas:
Depilação, higiene e internação no dia anterior ou no mesmo dia da cirurgia.

Cuidados pós-operatórios
- Repouso relativo nos primeiros dias
- Uso de analgésicos e antibióticos conforme prescrição
- Cuidados com o cateter vesical até sua retirada
- Evitar esforços físicos e relações sexuais até liberação médica
- Acompanhamento urológico para avaliação da recuperação e detecção precoce de complicações

Perguntas Frequentes
A cirurgia robótica é coberta pelo plano de saúde?
Poucos planos cobrem, mas é fundamental confirmar com o convênio e o hospital. Muitas vezes o convênio pode cobrir a internação hospitalar e, eventualmente, a anestesia.

Existe risco de recidiva do câncer?
Sim, por isso o acompanhamento regular é indispensável.

A cirurgia robótica pode ser feita em todos os hospitais?
Não. Exige estrutura especializada e equipe treinada, disponível em centros de referência.

Avanços científicos e evidências recentes
Estudos recentes publicados em revistas científicas de alto impacto demonstram:

- Resultados funcionais superiores em relação à preservação da continência urinária e função sexual após a cirurgia robótica, especialmente quando realizada por equipes experientes.

- Menor tempo de internação e retorno mais rápido às atividades cotidianas.

- Resultados oncológicos equivalentes aos das técnicas convencionais, reforçando a segurança do método.


Conclusão
A cirurgia robótica da próstata representa um avanço significativo no tratamento do câncer de próstata, oferecendo benefícios em termos de recuperação, preservação de funções e qualidade de vida. A decisão pelo procedimento deve ser individualizada, baseada em diretrizes internacionais, experiência da equipe e diálogo transparente entre paciente e urologista.
Se você deseja ser operado por uma equipe com expertise e experiência, agende sua consulta.




Este conteúdo foi elaborado com base nas recomendações da EAU e AUA, principais referências internacionais em urologia, e nas dúvidas mais buscadas por pacientes brasileiros em 2025.

Referências:
European Association of Urology (EAU) – Prostate Cancer Guidelines
American Urological Association (AUA) – Prostate Cancer: Surgical Management Guidelines